Nogueira-pecã e irrigação: segurança para o produtor e garantia de qualidade

Fonte: Pixabay

A nogueira-pecã é uma árvore nativa do norte do México e sul dos Estados Unidos. Foi introduzida no Brasil por volta de 1870, mas apenas nas décadas de 1960-1970 passou a ser explorada comercialmente, principalmente na Região Sul do país. 

Só em 2019, segundo dados da Embrapa e do Internacional Nut and Dried Fruit (INC), a produção da noz-pecã teve uma safra recorde de 3,5 mil toneladas no Brasil. Consequentemente, esse número tornou o nosso país o quarto maior produtor do fruto.

Dessa forma, para os próximos anos, a expectativa é de ainda mais recordes. Só em 2021, a produção deve superar as 4,5 mil toneladas.

Entretanto, o cultivo da nogueira-pecã também possui seus desafios. Nessa postagem, iremos falar sobre o cultivo da noz-pecã no Brasil, os problemas da estiagem e como a irrigação pode garantir uma produção de qualidade.

 

O cultivo da nogueira-pecã no Brasil

 

Dentre os motivos que impulsionam o cultivo da nogueira-pecã no Brasil destacam-se a demanda crescente do mercado pelos frutos e o bom retorno financeiro, associado à exploração da cultura por um longo período. 

Assim, o cultivo da noz-pecã enquadra-se satisfatoriamente à diversificação das atividades dentro da propriedade rural, permitindo o consórcio com culturas anuais e produção animal.

Esses e outros fatores contribuíram para a expansão da área de nogueira-pecã no Rio Grande do Sul nos últimos anos. O salto foi de 930 hectares em 2004, para 6.500 hectares de área plantada em 2019, um crescimento de quase 600% em 15 anos. 

Os pomares são cultivados, aproximadamente, por 1.300 pecanicultores. Atualmente, segundo a SEAPA, o Rio Grande do Sul possui a maior área plantada de noz-pecã do país, chegando a 70% da área nacional.

Cultivo da Nogueira-pecã na região Sudeste e Sul do Brasil, com destaque para o Rio Grande do Sul (RS). Fonte: Adaptado de Embrapa 2018.

 

A nogueira-pecã e a escassez hídrica

 

O sucesso na atividade da pecanicultura depende de vários fatores, como conhecimento da atividade, planejamento de mercado e, principalmente, conhecimento sobre os aspectos técnicos da cultura. 

Nesse cenário, as condições climáticas, as características do solo e as práticas culturais podem afetar significativamente o desenvolvimento das plantas e a produção dos frutos.

E o maior desafio para a nogueira-pecã está no estresse hídrico: as plantas podem sofrer dificuldades para absorver água e nutrientes do solo por conta de seu tipo de sistema radicular. 

Dessa forma, a disponibilidade hídrica em um pomar está diretamente relacionada com a quantidade e a capacidade em que o solo é capaz de armazenar água. 

Dependendo das condições de solo, da região, da época do ano e do estágio fenológico da planta, o cultivo pode sofrer déficit hídrico poucos dias após uma chuva. 

Quando ocorre falta de água em fases críticas no ciclo das plantas, as consequências podem ser irreversíveis. Se ocorrer falta de água no solo, por exemplo, o desenvolvimento das nogueiras pode ser retardado, e até mesmo resultar na morte das mudas após o plantio.

Já para as nogueiras-pecã em produção, o estresse hídrico pode ocasionar redução na produtividade, queda de nozes, frutos menores e mal preenchidos, além de baixa formação de reservas para a próxima safra.

Assim, em regiões em que ocorrem períodos de estiagem, como por exemplo, durante a primavera-verão no Rio Grande do Sul, é recomendado o fornecimento artificial de água às plantas. 

 

Os benefícios da irrigação

 

A irrigação é uma forte aliada do produtor no fornecimento de água ao pomar. Para a nogueira-pecã podem ser utilizados vários métodos, como por gotejamento, microaspersão e aspersão do tipo subcopa. 

Junto a água da irrigação também é possível levar nutrientes à planta. Essa técnica é conhecida como fertirrigação, que consiste em utilizar a água da irrigação para fornecer os nutrientes necessários ao cultivo.

Dentre os benefícios de se utilizar a irrigação para o cultivo da nogueira-pecã, destacam-se:

  • O aumento da produtividade;
  • A melhoria e a garantia da qualidade do produto;
  • A possibilidade do uso intensivo da terra;
  • A redução do risco de investimento pela ocorrência de estiagens.

 

O manejo da irrigação da nogueira-pecã

 

Apesar da irrigação ser a alternativa ideal para quem quer garantir um bom cultivo, ela pode ser uma tarefa mais difícil do que se imagina.

Isso porque, além de irrigar, é necessário calcular a quantidade de água que as plantas efetivamente demandam, e quando essa deve ser aplicada. 

A nogueira-pecã necessita, no mínimo, de 800 mm anuais de água. 

Entretanto, no momento de irrigar, fatores como estádio fenológico da cultura, características do solo e condições climáticas podem influenciar no volume de água e período de molhamento

Assim, dois fatores muito importantes precisam ser levados em consideração na hora de irrigar: quando e quanto. O momento da aplicação e o volume de água a ser aplicada são critérios que podem ser decisivos na rentabilidade da lavoura na safra.

 

Como saber quando e quanto irrigar?

 

Tecnologias com o objetivo de auxiliar o produtor no cultivo de alimentos são constantemente desenvolvidas no Brasil e no mundo. 

Assim, elas vêm como uma importante aliada não apenas para ajudar a suprir a demanda por maiores produções, mas também para otimizar rendimentos, além de garantir maior segurança nas operações.

No manejo de irrigação da nogueira-pecã e das demais culturas, o nível de água no solo é um dos principais parâmetros para saber quando e quanto irrigar.

Ela pode ser mensurada através de métodos diretos ou indiretos que variam em função de preço, tempo de leitura e precisão das mensurações. 

Entretanto, a maneira mais eficiente e precisa de determinar o nível da umidade do solo é através dos sensores. Saiba mais abaixo:

 

Sensores FDR e TDR

 

Os sensores de reflectometria são os métodos mais apropriados para quem busca praticidade e precisão na tomada de decisão sobre quando e quanto irrigar. 

São tecnologias que fornecem leituras precisas, rápidas e em diferentes profundidades, em um processo automatizado com medições em tempo real.

Assim, os sistemas de irrigação aliados à utilização de sensores que monitoram a umidade do solo são ferramentas de manejo importantíssimas que podem impactar nos fatores de produção de quem busca noz-pecã de qualidade. 

Os sensores de umidade do solo auxiliam na tomada de decisão no manejo da irrigação, fator definitivo para maximizar o potencial de produção da cultura.

 

O sistema Raks de monitoramento da umidade do solo

 

Agora você já sabe a importância da irrigação para a nogueira-pecã, e como o fornecimento de água de maneira controlada e no tempo certo pode ser decisivo para a qualidade do produto.

É por isso que a Raks oferece um sistema inteligente que permite que você, produtor, saiba com precisão quando e quanto irrigar sua lavoura.

Com sensores de desenvolvimento próprio que medem a umidade do solo, nosso sistema integra dados da planta, clima, solo e sistema de irrigação, auxiliando você na tomada de decisão. 

As medidas são apresentadas de forma simples através do celular ou computador, com gráficos e tabelas, permitindo geração de relatórios e análises detalhadas.

E mais: os sensores Raks utilizam a tecnologia TDR e permitem que você, produtor, verifique em tempo real a umidade do solo. Essa possibilidade de monitoramento fornece segurança na hora de irrigar, fazendo com que a água seja bem aproveitada pelas plantas.

Com o desenvolvimento nacional da tecnologia, nós aliamos duas coisas fundamentais para você: grande precisão e baixo custo. Assim, você vai assumir de uma vez por todas o controle da sua tomada de decisão, produzindo mais com menos recursos.

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2 comentário em “Nogueira-pecã e irrigação: segurança para o produtor e garantia de qualidade”

  1. Avatar

    Excelente matéria, gostaria de me aprofundar neste assunto, saber o custo desta tecnologia para um pomar de 1 hectare de Nogueira pecã, com perspectiva de aumento até sete hectares.

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